
2. O QUE É UMA MARCA?
2.1. QUANDO FALAMOS EM MARCA, AFINAL A QUE É QUE NOS ESTAMOS A REFERIR?
A palavra marca tem inúmeros significados. Geralmente, quando falamos em vender, temos tendência em pensarmos numa marca como um "símbolo ou nome que identifica determinados produtos comerciais", (definição do dicionário). Talvez seja esta a razão pela qual achamos que construir uma marca passa só pela criação do seu logotipo. Mas já começas a perceber que uma marca é muito mais do que isto. voltar para cima >>
2.2. ENTENDE-SE POR MARCA:
Aquilo que, aos olhos dos outros, representa o teu produto/serviço.
Quando falamos da tua marca, não estamos a falar do teu serviço ou produto, mas sim dos sentimentos que ele provoca nas pessoas que contactam com ele. Repara na tua marca neste exato momento. Ou, se até agora achaste que não possuías uma marca, reescrevo esta afirmação de outra forma: Repara, neste exato momento, naquilo que os teus clientes/seguidores estão a experienciar com o teu serviço. O que é que eles irão sentir, ou já sentiram, ao contactar com o teu serviço? Por aqui, já consegues perceber que uma marca não é somente o serviço ou o produto que queres vender, mas sim tudo aquilo que o representa, aos olhos dos outros. Não adianta dizeres que a tua marca é inovadora, quando ninguém a vê dessa forma. É aqui que entra o BRANDING CONCEPT. voltar para cima >>
2.3. AFINAL, TENS UMA MARCA OU NÃO?!?!
"Eu só vendo umas coisas pela net, não tenho marca nenhuma!"
"... mas eu não tenho marca nenhuma! Eu vendo um serviço e não um produto."
"Só me quero divertir um bocado nas redes sociais a partilhar o que sei, se depois isto evoluir eu penso nisso."
Se vendes coisas tens uma marca. Se vendes um serviço tens uma marca. Se partilhas conhecimento, se ensinas, se és útil aos outros, tens uma marca. Ponto final parágrafo.
Se, como referi, a marca é o que os outros percecionam sobre ti, quando alguém contacta contigo, com o teu produto ou serviço, está a ter uma experiência. Está a gerar uma opinião sobre a tua marca.
É assim: intencionalmente ou não, toda a gente vende, toda a gente possui uma marca. Seja relativa a um produto, a um serviço ou pessoal. A peixeira vende o peixe. O professor vende as suas aulas aos seus alunos. Se tens um perfil no instagram ou no facebook ele está a vender, pode não ser propositado e pode ser só para a tua família, mas ele transmite a tua marca, ou seja, ele transmite aquilo que tu queres mostrar… felicidade, maternidade, paternidade, vida saudável, festa, melancolia... se eu entrar no teu perfil, vou ter uma experiência, vou conseguir percecionar, interpretar sobre a tua forma de estar, ou sobre o teu trabalho, o teu conhecimento... seja o que for, intencionalmente ou não, percebes? Fora das tuas redes sociais, a tua forma de estar na vida, as tuas atitudes perante os outros determinam muito a opinião que os outros têm sobre ti ou sobre os teus serviços. Se tu representas o teu serviço, se tu és o teu próprio serviço, sejas advogado, fisioterapeuta, pt, chefe de cozinha, designer, mecânico, etc., tens dúvidas de que tu és a uma marca?!
SEJA UM PRODUTO, UM SERVIÇO OU UMA PESSOA, HÁ SEMPRE UMA MARCA ENVOLVIDA.
2.4. PERSONAL BRAND (MARCA PESSOAL)
Talvez um pasteleiro que vende os seus bolos ache que só os seus bolos possam ter uma marca. Talvez um contabilista ache que não possui uma marca. Não será bem assim. Tanto um como o outro, podem possuir uma marca para o serviço/produto, uma marca pessoal ou ambas! É muito frequente num pequeno negócio existir uma marca pessoal associada à marca do produto/serviço. Tu! Acontece muitas vezes alguém ser nosso cliente só porque sabe que somos nós que estamos por trás. Mas acontece também o contrário, alguém não escolher o nosso produto/serviço só porque sabe que somos nós que estamos por trás! Sim. Acontece... e a pior parte é quando não estamos conscientes que isso está a acontecer. Ao desenvolvermos o BRANDING CONCEPT faremos a escolha de realçar ou aliar a nossa MARCA PESSOAL da marca do produto/serviço, de uma forma muito consciente.
Se não o fazias até agora, começa a observar as marcas que te rodeiam com um olhar mais amplo, começa a analisar aquilo que elas te fazem sentir (sobretudo aquelas que tu admiras, aquelas que te marcam e aquelas que oferecem o que tu também estás ou queres oferecer). Há um rosto intencionalmente associado? E a tua marca? O que queres que sintamos ao contactar com a tua marca? É isto que te vou ensinar a construir!